sexta-feira, julho 28, 2006

mal amada

Não há ninguém pior do que a mulher mal amada. Carrancuda. Mal vestida. Arrogante. Impaciente. Impiedosa. E feia.
Conheço algumas.
Haja habilidade para lidar com elas.
Não podem ver um sujeito alegre, leve, como se diz em inglês: easygoing...aquele cara que não estressa e pronto, pegam pra Cristo o pobre rapaz. Para elas o mundo é cinza e ai de quem não os enxerga assim. Outro alvo das mal amadas são as mulheres felizes. Aquelas que se arrumam para seus homens, o que não pode ferir mais a alma de uma mal amada – que usa o feminismo como escudo de uma frustração.
Afinal, enquanto uma mal amada revira-se na cama e noites solitárias a outra, a feliz, dorme rendida pelo prazer. Se não fez amor, dormiu abraçada. E mesmo se brigou, dormiu bunda a bunda, e sabe que a reconciliação se dará na cama mesmo.
E não confundo aqui a mal amada com a solitária por opção.
A mal amada pode até ser casada. Não importa. Ela é infeliz por natureza. O marido que não percebeu isso antes do casamento, certamente deixou de amá-la logo depois. Porque esse é o destino delas. Não ser amada.

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