terça-feira, julho 18, 2006

Sinais

Não sou propriamente uma pessoa mística. Mas às vezes tudo parece misteriosamente interligado. Como se houvesse sinais a nos apontar caminhos. Como se pudéssemos ou não, pelo livre arbítrio que temos, escutá-los ou ignorá-los. Dias atrás senti-me impelida a abrir o e-mail com notícias de uma entidade – mensagens estas que recebo com freqüência mas raramente leio. No meio das notinhas, uma me chamou a atenção. Falava de um mosteiro. Pesquisei e descobri o endereço. Ficava perto da Lapa, cidade que eu pretendia visitar no fim de semana.

Antes de abrir o tal e-mail eu estava justamente a refletir sobre o sentido da vida, a morte, a fé. Eu estava pedindo respostas.

Alguns dias depois lá estava eu, no mosteiro, encontrando não as respostas para o que existe além da vida, mas algo muito mais revelador: o sentido dessa vida. Não é algo que se possa descrever. Porque é algo que se experimenta. E isso depende do desejo íntimo de cada pessoa. E percebi claramente o quanto a gente precisa de silêncio para chegar a um estado mais profundo de reflexão, de comunhão com Deus (qualquer que seja a sua crença...).

Nenhum comentário: